quinta-feira, 21 de junho de 2007

Flying Banana

Trio de pop-rock formado na cidade de São Paulo, em meados da década de 1970.
Seguindo a linha inaugurada por Zé Rodrix, Sá e Guarabyra, que se convencionou chamar de rock rural, o grupo era acompanhado, em participações especiais, por Rodolfo Grani Jr. no baixo, Dudu Portes, na percussão e M. Werneck, na flauta.
O grupo lançou um LP pela Philips em 1977, logo depois encerrando suas atividades.

Formação:
Bê - vocal
Passoca - vocal, violão
Carlão - viola e violão 12 cordas




Flying Banana - 1977

Senha: rockprogressivobr

Blow Up

Em 1966, nascia em Santos, no bairro do Macuco, o grupo The Black Cats, formado por Robson (guitarra solo), Hélio (bateria), Tivo (baixo e vocal), Zé Luis (vocal), Nelson (teclado) e Adalberto (guitarra base), com forte influência dos Shadows, Jovem Guarda, Beatles e Bee Gees. A primeira apresentação do grupo foi em setembro de 1965, na TV Excelsior, no programa Almoço Musicado, de Hugo Santana. Na onda beatlemania, começaram a ensaiar e tocar nos bares da região, onde conheceram o cantor e compositor mineiro Zegê (mais tarde conhecido por Zé Geraldo), que os convidou para acompanha-lo em seus shows.

Em 1968, por já existir outro grupo com o nome de The Black Cats, inclusive patenteado, trocaram o nome para Blow Up, tirado de um filme homônimo de Antonioni. Um ano mais tarde gravam o seu primeiro disco, chamado Blow Up, pela gravadora Caravelle, e participam do filme Se Meu Dólar Falasse, com Grande Otelo e Dercy Gonçalves. O segundo álbum veio em 1971, novamente chamando-se Blow Up, o disco que também é conhecido por Expresso 21, já trazia mudanças da formação inicial, com a entrada de Lobão no vocal, em substituição a Zé Luis. Os dois álbuns integram as listas de mais procurados por colecionadores, inclusive internacionais, sendo que o seugndo tem sua capa publicada no livro 1001 Record Collector Dreams, do austríaco Hans Pokora, e também pode ser visto no site Rato Laser.

Em 1974, ocorre outra substituição: entra Adalberto no lugar de Dielson, autor da composição de maior sucesso do grupo - Rainbow lançada em 1976 pela Philips. A música entrou na trilha sonora da novela Anjo Mau (primeira versão) e, com ela, o grupo participou do Globo de Ouro da Rede Globo, do programa Fantástico, da mesma emissora, e entrou na compilação Sua Paz Mundial - Volume 4. Em 1974, ganharam o prêmio de melhor banda do estado de São Paulo, segundo a imprensa especializada, entregue no ginásio do C.A. Juventus.

O Blow Up ainda gravaria mais um compacto Pamela Poon Tang, em 1977. Depois de tentativas frustradas com gravadoras que impunham condições, ou queriam grupos populares no seu elenco, a banda até que tenta fazer um disco independente, mas os obstáculos da época eram muitos e o projeto acaba ficando na gaveta. Em 1988, depois de brigas internas, o Blow Up resolveu encerrar suas atividades. O retorno veio alguns anos depois, com o grupo voltando a se apresentar em clubes e bares de Santos, com um público fiel, que lota todas as suas apresentações.

A formação atual conta com Lobão (vocal), Hélio (bateria), Marinho (baixo), Lando e Edú (guitarra), Alex Lobinho (sax e flauta) e Oliver Alex (teclado), tocam várias músicas dos Beatles (sua especialidade), Creedence Clearwater Revival, Bee Gees, e até de grupos atuais como R.E.M., entre outros. Atualmente, o grupo se prepara para lançar um álbum ao vivo, sem nenhuma pretensão de retorno ao cenário musical, simplesmente deixar um registro na história cultural do rock nacional.


Discografia

* Zegê/The Black Cats (compacto 7", 1968 - Mocambo)
* Blow Up (LP, 1969 - Carvelle Discos do Brasil)
* Blow Up (LP, 1971 - Caravelle Discos do Brasil)
* Rainbow (compacto 7", 1976 - Philips)
* Pamela Poon Tang (compacto 7", 1977 - Philips)




Blow Up (2nd) - 1971

Senha: rockprogressivobr


Beatnicks

Não foi uma existência pacífica, a dos Beatnicks. Com uma história de sobrevoa as décadas de 60, 70 e 80, a banda seguiu durante esses anos uma diversidade de abordagens estéticas - em inglês, em português ou apenas empurrados pela conjunctura. Em resumo, hoje, apeteceu-me regressar ao rock progressivo nacional. Com uma existência que começa em 1965 e só termina no início da década de 80 e da qual Lena D'Água também fez parte, os Beatnicks teriam quase só por isso o seu merecido lugar na história da música moderna portuguesa - agitada existência.
O motivo da conversa de hoje chama-se "Somos o Mar", single lançado em 1978 pela Alvorada/Rádio Triunfo; uma pequena e boa recordação. Formados na altura - porque foram várias as formações dos Beatnicks - por Luís Araújo na bateria, Ramiro Martins no baixo e nas cordas, António Emiliano nos teclados, Jorge Casanova nas guitarras e Tó Leal na voz e percussão, os Beatnicks haveriam de dar à luz na sua fase mais luminosa esta pequena maravilha de feições ecológicas, chamada "Somos o Mar". É um single, tem apenas dois temas e no lado B, aparece "Jardim Terra", outra cativante deambulação pelos terrenos mais prog.
Mais história...infelizmente foi sol de pouca dura pois com o tal do boom, a banda sofreria nova inflexão estética, perdendo de vez o rumo e o sentido.





Beatnicks - Somos o Mar 1977

Senha: rockprogressivobr




Júpiter Maçã

JÚPITER MAÇÃ é o codinome do cantor, compositor e guitarrista gaúcho Flávio Basso. Músico veterano desde os anos 80, antes de tornar-se Júpiter Maçã (em homenagem ao planeta e à gravadora dos Beatles, Apple), Flávio fez parte da banda Os Cascaveletes. A música de Júpiter Maçã é um mergulho nos anos 60, com referências de Kinks, Mutantes, Syd Barrett (ex-Pink Floyd), Beatles e Walter Franco. O primeiro álbum intitulado "A Sétima Efervescência" tem agradado críticos e público.

Fonte: SomBarato




Júpiter Maçã - A Sétima Efervescência 1997

Senha: rockprogressivobr

Musicas:

1 - Um lugar do caralho
2 - As tortas e as cucas
3 - Querida superhist x Mr Frog
4 - Pictures and paintings
5 - Eu e minha ex
6 - Walter Victor
7 - As outras que me querem
8 - Sociedades humanóides fantásticas
9 - O novo namorado
10 - Miss lexotan 6 mg garota
11 - The freaking Alice (hippie under groove)
12 - Essência interior
13 - Canção para dormir
14 - A sétima efervescência intergaláctica


Aratanha Azul

A Aratanha Azul surgiu em 1973, como uma espécie de banda de colégio. Thales Silveira (contrabaixista) e João Maurício (guitarrista) estudavam juntos no Colégio de Aplicação e eram aficionados por rock’n’roll. Zaldo Rocha Filho (tecladista) conheceu a ambos, de olho nas coleções de discos deles: a de Thales, dos Beatles, e a de João, dos Rolling Stones. Daí, para se juntarem e formarem uma banda foi uma conseqüência não mais que ‘supernatural’ – só para lembrar Carlos Santana.
Todos eram muito novos na época. O mais velho, João Maurício, tinha 18 anos de idade, seguido por Zaldo, 17, e Thales, 14. A bateria, inicialmente, ficou a cargo do colega Flávio Menezes, 15. Mas não por muito tempo.
Com a saída de Flávio, e já com a proposta de levar o projeto a sério, o trio inicial buscou outro baterista. Paulo Daniel, primo de Zaldo de apenas 12 anos, vivia “batendo lata para mim”, como lembra o tecladista. Fizeram uns testes e decidiram incorporá-lo à Aratanha.
Esta formação foi responsável pelos quatro anos de trajetória do grupo, e pelo ressurgimento, agora em 2000. “Paulo era tão pequeno que a bateria o encobria, junto com o cabelo”, conta o primo.
A estréia oficial do grupo se deu em outubro de 1974, durante a Semana de Arte do Colégio Padre Abranches. Apesar da sombra da ditadura estar sempre presente, era um período especial para o que se poderia chamar de a gênese da música pop pernambucana. Laílson e Lula Côrtes haviam lançado o Satwa, um ano antes; e o grupo Ave Sangria o LP homônimo, no mesmo ano. “A gente era fã do Ave Sangria”, afirma Thales.
Seguiram-se diversos espetáculos pela capital pernambucana e, depois, por outras cidades do Nordeste. Zaldo recorda que, antes de se apresentar, a Aratanha ensaiava pelo menos uns três meses. “Cada show tinha que ter coisa nova, porque a gente tocava muito no Recife”, explica Thales.
As canções mostradas por várias escolas (São Bento, em Olinda; São Luís, no Recife, quando da inauguração da quadra de esportes) e teatros (do Parque; Valdemar de Oliveira), formaram um repertório com mais de 50 composições. Destas, apenas três contam com registro fonográfico – o compacto duplo Aratanha Azul, prensado pela Rozenblit em 1979, que traz ainda uma releitura do choro Escorregando, de Ernesto Nazareth.
“As músicas eram super-censuradas, principalmente as que tinham relação com sexo, religião e drogas”, relembra Zaldo. “Numa delas, eu apenas falava a palavra ‘Deus’ e eles (os censores) não acharam adequado ao contexto”.
*Zaldo Rocha, que além de tocar piano e órgão também cantava, revelou-se o principal compositor da Aratanha Azul. Quando da formação do grupo, ele havia chegado recentemente dos Estados Unidos – onde fizera um ano de intercâmbio – e se encontrava sob forte influência do que escutara lá fora (Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Beatles e Stones). “Eu havia parado e voltei a tocar piano. Curtia muito Rick Wakeman e o Yes também. Yes era ‘a’ banda. Mas eu curtia muito o piano de Chopin”, ressalta.
A banda que mais influenciava a Aratanha, contudo era a Rolling Stones. Não apenas no aspecto musical, mas também no que dizia respeito a performance e cenários no palco. Em alguns shows, Thales e João iniciavam com um duo de violão. O Teatro do Parque era o local preferido, “a casa do Aratanha”, como define Zaldo. “Foram os melhores shows”, lembra.
Além dos músicos da banda havia uma ‘galera’ de amigos que ajudava na produção, fazendo luz, cenário e espalhando cartazes pela cidade com um balde de grude. “No último ano (1978), a gente fez uma turnê até Salvador (passando por Maceió), com esses amigos, sem pagar nada”, conta Zaldo.
O tecladista lembra que dois componentes da equipe de apoio viajavam em uma Kombi com toda a parafernália, enquanto os músicos seguiam de ônibus regular. “Como eu era aluno do Conservatório, gostava mais de tocar com piano (um modelo ‘de armário’). A gente andava o Recife todo com ele na Kombi. Uma vez, subimos o Pelourinho (na Bahia) com um piano de (meia) cauda”.
Tamanha produção resultava, segundo Zaldo, João Maurício e Thales – que hoje vivem no Recife – em ótimo retorno por parte do público. “Em 1976, no aniversário da banda”, diz o baixista, “colocamos no Parque mais gente do que (Raimundo) Fagner, que se apresentou uma ou duas semanas depois”.
No ano seguinte, eles viriam a tocar na primeira edição do festival Vamos Abraçar o Sol, ao lado de Cães Mortos e Flor de Cactus. Em 1978, gravariam o único disco da carreira, e dariam por encerrada a trajetória da Aratanha Azul.

Fonte: Uol



Aratanha Azul - 1979

Senha: rockprogressivobr


Musicas:

01 - A História De Vicente
02 – Escorregando
03 – Tema
04 - Como Os Aviões

 
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